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Mortalidade das Pequenas e Médias Empresas no Brasil

  • Foto do escritor: Consulte Júnior
    Consulte Júnior
  • 31 de jul. de 2020
  • 3 min de leitura

O panorama do Brasil em 2020 conta com um alto índice de desemprego e desalento da população, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com uma taxa de desemprego 12,2% no primeiro trimestre de 2020 e chegando em 12,6% em abril. O número de desalentados já atingiu 5,026 milhões de pessoas no mesmo período. Esses dados constatam que, provavelmente, muitas pessoas estão: a) indo para o setor informal ou b) recorrendo ao empreendedorismo. Em uma pesquisa do Serasa Experian, cerca de 320,5 mil novos empreendimentos foram registrados no país no primeiro mês de 2020, com 78,8% sendo de Sociedades Limitadas e 80,6% de Microempreendedores Individuais.


Diante da situação de baixo crescimento econômico, várias pessoas apostaram na abertura de um negócio próprio para sobreviver, porém muitas vezes esses negócios são feitos de modo apressado e sem um estudo aprofundado de viabilidade para determinar se é possível ou não o investimento. Segundo dados do IBGE de 2014, de cada dez empresas abertas no Brasil, seis não sobrevivem após cinco anos. Em 2017 a taxa de sobrevivência das empresas ativas no Brasil (empresas com mais de um ano de existência) foi de 84,8% no período, com uma taxa de entrada de 15,2% e 15,7% de saída. Entretanto, muitas dessas empresas são de baixo crescimento, com pouco pessoal empregado, salários baixos e baixa lucratividade. O problema acaba sendo ainda mais sério se considerarmos que muitas dessas empresas nascem de empréstimos bancários e que diante da baixa lucratividade, muitas acabam sendo inadimplentes.


Dentre as principais causas da mortalidade das pequenas e médias empresas no Brasil destaca-se: 1) a falta de planejamento ou de um plano de negócio compatível com a realidade; 2) inexperiência do empresário; 3) falta de acompanhamento dos funcionários; 4) falta de estratégias de marketing; 5) mistura de contas pessoais com as da empresa; 6) inexistência de planejamento financeiro e fluxo de caixa. Muitas pessoas acreditam que os conhecimentos técnicos são o suficiente para montar um negócio e acabam cometendo o primeiro erro.


A falta de um planejamento tem relação com a não realização de um estudo de viabilidade e de um plano de negócios, por exemplo, é muito difícil simplesmente montar uma lanchonete sem saber se tem capital o suficiente para mantê-la, se o local é adequado para tal empreendimento, quais os custos envolvidos, quais são os concorrentes e os fornecedores etc. Diante disso, acabam cometendo o segundo erro de não ter a experiência necessária para administrar um negócio e de não procurar ajuda de um profissional que realmente entenda o que está fazendo. O terceiro erro é cometido pelo fato de que muitos empreendedores acabam simplesmente contratando funcionários e delegando as funções sem sequer acompanhar a eficácia delas ou se o colaborador tem uma postura adequada para lidar com os clientes e colegas de trabalho.


Outro ponto que prejudica muitas empresas é a falta de presença nas mídias sociais e um planejamento efetivo de marketing, pois estamos em uma “Era Digital” e se a sua empresa não é “Vista” também não será reconhecida. Os últimos dois erros são voltados para a área financeira da empresa e talvez sejam as falhas mais sérias para serem cometidas, por isso, se uma empresa não planeja as finanças para separar o que é o lucro, capital de giro, investimentos e pagamentos de despesas e custos ou acaba misturando o pessoal com profissional e gerando uma bolha de endividamento, é provável que esse empreendimento acabe chegando a falência. Então, o uso da ferramenta do fluxo de caixa acaba sendo ideal para analisar as entradas e saídas da empresa e separar corretamente o destino de cada parte do faturamento mensal.


O empreendedorismo é muito importante para o desenvolvimento de um país, pois possui o potencial de gerar inovação e de aumentar o mercado interno. Entretanto, para não cair nos erros comuns que levam uma empresa a falência se faz necessário o investimento em educação voltada para gestão de negócios, assim como é muito importante o papel das empresas de consultoria empresarial, contábil e de marketing. É interessante procurar o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para tirar dúvidas sobre o processo de formação e gestão de empresas e fazer cursos online ou presenciais que possam agregar no conhecimento sobre negócios. Lembrando que quem já tem uma empresa é muito importante continuar buscando melhorias e inovando, assim como fazendo a manutenção do próprio planejamento e plano de negócios da empresa, pois as condições de mercado mudam constantemente e é preciso adaptação ou o negócio vai acabar perecendo.


Thalya Teles Teixeira

Diretora de Marketing e Comunicação [Consulte Jr - UEFS]


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